Dziennik richardpenha, 08 mar 20

Fe_igarashi não perca seu tempo, já discuti com seitas religiosas, são idênticos. Peça quem acusa mostrar um só estudo randomizado que carne em qualquer quantidade faz mal. Só para os desavisados, dieta cetôgenica é rica em gorduras e não em proteína. 

@ Josias, pois é, já tive experiências semelhantes no passado, inclusive minha irmã era uma dessas, só acordou para a realidade quando foi parar no hospital, estava em um estado de subnutrição apesar de estar com o peso normal. Era do mesmo jeito, tentava de todas as formas negar os mais de 300 mil anos que nossa espécie possui, como se tivessemos chegado até aqui como mera obra do acaso. Esse povo acha que há uma fórmula mágica, mas no fim das contas seu organismo só vê duas coisas: energia e nutrientes, o resto são estilos de vida, ou em alguns casos ideologias e fanatismo.  

Mesmos clichês, do homem primitivo acultural protocarnívoro à histórinha de si ou pessoa próxima desnutrida por carência de um nutriente alquimistico exclusivo da carne (provavelmente inventada), e só faltou o dilema moral do acidente aéreo, da ilha deserta, do homem e do porco, proposto para um não vegano... hahaha... nem vale rebater inversões cínicas, fica sempre nesse loop, mas tem algo importante aqui: não existem estudos clínicos randomizados CONTROLADOS (são esses que os charlatões ensinam a pedir… olha o telefone sem fio aí na robotização), tanto para evidências positivas quanto negativas, porque qualquer doença relacionada a dieta, em pessoas que não têm distúrbios metabólicos, se manifesta e evolui por exposição contínua e longa. Para fazer um estudo desses, seria necessário enclausurar os participantes em câmaras metabólicas por décadas, o que, além de ser pouco eficiente, pelo isolamento em si, remoção de variáveis ambientais, adição de variáveis de confinamento, etc… seria absurdamente antiético! As evidências mais fortes que temos são obtidas por avaliação de múltiplas populações, e abaixo delas que estão as de ensaios randomizados controlados (menores, os únicos possíveis, como já vimos), caso-controle e estudos de coorte. Em avaliações de múltiplas populações, a amostra é muito grande e pulverizada, o desvio padrão é baixo e o intervalo de confiança é alto, em todos os grupos. Os dados estatísticos, que normalmente já apareciam em estudos menores, são reforçados, e é aquela história: não acreditar no resultado de uma pesquisa estatística é prudência. Não acreditar nos resultados iguais de duas pesquisas estatísticas é negação. Não acreditar em três é burrice. Não acreditar em dezenas… centenas… milhares… é loucura! De um lado, várias evidências e dados. Do outro, nadica, e contestam evidências e dados acreditando em teorias tiradas do nada sem fundamentação na natureza… isso é alienação, não contestação! Bom, especificamente sobre o relatório da IARC, há um estudo posterior de coorte grande e de qualidade, que estudou 536.969 indivíduos, de 50 à 71 anos, por 15,6 anos, e o consumo de carne vermelha foi associado com aumento de mortalidade, como virtualmente TODOS os estudos anteriores a ele associaram, e que formam a base de dados do relatório da IARC e das diretrizes nutricionais (novamente, o relatório da IARC é conservador, porque carne vermelha está, sim, relacionada ao aumento da incidência de dois tipos de câncer, um deles colorretal, e deveria ser agente carcinogênico do grupo 1, como é no da WCRF, classificada de outra forma). O Estudo: Mortality from different causes associated with meat, heme iron, nitrates, and nitrites in the NIH-AARP Diet and Health Study: population based cohort study; Arash Etemadi e associados. Instituto Nacional do Câncer, EUA. Resumidamente o que encontrou: - O consumo de carne vermelha aumenta a incidência de câncer, doenças do coração, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias, diabetes, infecções, doença renal e doença hepática crônica; - O ferro heme, forma do ferro da carne vermelha, nitrato e nitrito, um subproduto do nitrato, usado como aditivo alimentar em carnes processadas, aumenta o risco de mortalidade em 50,1%, de morte por câncer em 37.0%, por doenças cardiovasculares em 72.0% e por doenças respiratórias em 55.8%; - A ingestão de carne branca é inversamente proporcional aos riscos da ingestão de carne vermelha, e no grupo de consumo mais alto [de carne branca] o risco de mortalidade diminuiu 25%. 

Carnes são pra todos, os grãos tbm não me caem bem. Faz a paleo/low carb! Pra mim funciona muito! A cetogênica tbm. 

Olha lá kkkk os mesmos estudos por amostragem de sempre. Pegam um amontoado de gente e os fazem responder questionários de tempos em tempos, ou pior, dividem alguns grupos e os estimulam a consumir mais de um determinado alimento, novamente sem nenhum controle. Daí pegam aqueles que morreram, na maioria das vezes com péssimos hábitos alimentares, obesos, sedentários e por aí vai e é óbvio que nesses casos será observado um alto consumo de carne vermelha, mas o que mais ele comia? Ninguém sabem, ninguém viu! Você poderia pegar as mesmas pessoas que morreram e seria possível observar, por exemplo, alto consumo de refinados. Você tira as informações que quiser e as manipula para mostrar um resultado esperado. Fizeram a mesma coisa com um estudo sobre a gordura saturada que durou 30 anos, mesmo padrão, nesse era apenas um questionário. Inclusive, o estudo que por muito tempo tornou o ovo como vilão, foi feito da mesma maneira, amostragem de um grupo e pouco controle de variáveis, mesma coisa, ligaram o ovo ao aumento de doenças cardíacas. Hoje o ovo não é mais o vilão e já há diversos estudos comprovando que o colesterol que comemos tem pouco haver com aquele produzido por nosso corpo. Também há estudos por aí que ligam o alto consumo de carboidratos a doenças cardíacas, diabetes, obesidade, câncer, então quer dizer que não devemos comer carboidratos? Ou nesse caso devemos escolher as melhores fontes e ter hábitos saudáveis? Aleph, você pode negar o quanto for, mas você tem fanatismo ideológico e defende a bandeira vegetariana e vegana. É MUITO chato querer impor seu estilo de vida aos outros. A pergunta inicial era a respeito de grãos que causam gases e estufamento e carne causando constipação, o que em ambos os casos podem ocorrer por diversos fatores, mas daí vem Aleph o paladino verde com seus comentários gigantescos fazendo terrorismo. Muito CHATO! KKKKKK 

Demais! 😓 Só sei q nosso organismo necessita de 2 macronutrientes e veganos precisam suplementar, de resto sou noob, só sei q tá dando certo! Pra mim tá ótimo! Leal sou sua fã 😂😂😂 

deniseoyama veganos sem suplementos = doenças. Bingo!!! Estudos de pesquisa, me lembrei quando vieram lá em casa perguntar sobre pneus, inclusive de caminhões, caras chatos, depois de 15 minutos queria me livrar dessas pragas e respondia qualquer coisa. Sobre comida, não me lembro o que comi ano passado, imagina em outra década.  

E_Leal sou seu fã 2 kkk 

Eles queriam seus pneuzinho pra fazer boot 🙈😂 c miguelô eles apelaram! 😂😂😂  

Sou vegetariana Os feijões vc tem que deixar de molho com água e 1cs de vinagre, fora da geladeira por 24h, trocando a água. Cozinha normal. Os fitatos saem, causador dos gases. Outra sugestão quando comer arroz com feijao, nao coma proteína animal nenhuma junto, só vegetais e legumes. Fica a dica. 

Essas pesquisas de coorte com grandes grupos populacionais não partem de uma hipótese inicial, e os achados não são apenas sobre uma variável quantitativa. Se há desvio padrão, em amostras grandes, ele é uma variável aleatória exatamente a que você quer isolar e tornar preponderante. Por exemplo: todas pessoas que são obesas, que têm péssimos hábitos alimentares, são sedentárias, e por aí vai, necessariamente estão no quartil de pessoas que comem carne vermelha em excesso, e as com peso normal, que têm bons hábitos alimentares, são ativas, e por aí vai, estão no quartil das que comem pouca carne vermelha! Parabéns, criou por ignorância um dado positivo para outros que argumentam em oposição e também sabem bulhufas de estatísticas... hahaha... já foi dito sobre a inviabilidade e limitações de estudos clínicos randomizados controlados para investigar associação entre dietas e doenças crônicas. Isso é conhecimento básico e os charlatões só enganam quem nunca estudou nem tem o menor contato com pesquisas científica porque, como está no topo da escala, parece ser o mais preciso e infalível, e os estudos abaixo deles impreciso e falhos. Recomendo uma leitura bem simples e rápida que explica o que são estudos clínicos randomizados controlados, que vou copiar o trecho mais relevante, sobre prós e contras, porque parece que nem abrem: Um ensaio clínico randomizado é um estudo prospectivo em humanos comparando o efeito e o valor de uma intervenção contra um controle . 1. Ensaios clínicos randomizados devem ser considerados quando: a. Há incerteza sobre o efeito de uma exposição ou tratamento; b. A exposição pode ser modificada no estudo. 2. Potenciais limitações de ensaios clínicos randomizados incluem: a. Limitada generalização da população em estudo. b. Limitada generalização do ambiente em estudo. c. Ensaios clínicos randomizados respondem a uma questão de estudo específica. Como já foi dito: 1a. A exposição (consumo exagerado de carne, com efeito dose-resposta) já é conhecida e consensual, e aí entramos aqui também nos *critérios de Hill — que o artigp aborda 2a. Demandaria o dobro do já decenal período do estudo 2a, b e c, seria repetitivo e basta ler a explicação que deixei na estrada anterior. https://www.sobracil.org.br/revista/jv030304/bjvs030304_176.pdf *Quem quer desafiar paradigmas científicos, que refute-os com ciência, formulando hipóteses, experimentos replicáveis e apresentando evidências! Aqui cito o Carl Sagan, apontado como uma das aspirações de um desses pseudocientias charlatões em suas redes sociais: "Hipóteses extraordinárias exigem evidências extraordinárias". Por enquanto, continuam com nada em pesquisas e na disseminação non sense pelos fanáticos idólatras dos gurus... nem evidência frágil para a hipótese extraordinária, têm e, pela terceira vez: contestam dados sem mostrar os opostos, porque não existem, e defendem o oposto apenas com crença.  

Por favor, que o vegetarianismo e o veganismo seja pela defesa do animal, jamais porque comer carne é ruim, pois não é. Não adianta negar que a humanidade se desenvolveu comendo carne. Não foi com feijão e proteína de soja. Só parem, por favor. 

Mitos religiosos são assim: Concordam comigo mesmo tendo resultados ruins e pragmáticos= científico Não concordam comigo mas tem ótimo resultado, faz com que organismo por si só se cure entrando em remissão de doenças= charlatães. Pilantras, charlatães, enganadores, blá blá blá dito por expert com phd e claro...não fazem se quer atividades físicas esses seres dotados e incríveis. Recebi aulas de veganismo por quase duas décadas (cada palestra com mais de duas horas), mentem até debaixo d'água, tudo por uma causa, enganam despretensiosos, infelizmente fui um. 

Silpotter, mas eu estou falando exclusivamente sobre fatores dietéticos, e relevantes à dúvida e relato do Richard. Questão ética é coisa da cabeça de vocês e um embuste, armado para colocar em mim a pecha de radical, que é oposta ao que sou e como estou me expressando, e compatível com a forma que estão se expressando aqui. Também, pintaram veganos como radicais, apenas por conjectura, porque não há nem veganos se expressando nesse post… preconceito na forma mais primal e vil, daquela imaginativa, que julga e inventa, sem convívio e sequer contato mínimo — como consequência, de me pintarem como vegano, já pintado como radical, todo vegano seria radical, porque eu, vegano, sou radical… não vai rolar! Se eu fosse vegano e estivesse militando (não haveria nada de errado nisso, e se eu o fizesse meus argumentos continuariam consistentes e fundamentados pela realidade), não falaria do consumo de carne branca, porque veganismo é realmente uma causa ética pelos animais, não dietética e, por, exemplo, peixes são animais de fauna, que são retirados de um ambiente com alta pressão e baixa temperatura, para um de baixa pressão e alta temperatura, onde não podem respirar... geralmente uma morte para uma refeição. Aves domésticas são na maioria criadas sob confinamento em espaços menores que as áreas de seus corpos, e são mutiladas para terem baixa mobilidade e também não atacarem umas às outras por causa do estresse… normalmente, é uma morte para uma refeição de algumas pessoas. O boi doméstico, no Brasil, é predominantemente criado em pasto, e quando é certificado para importação para a Europa o manejo respeita algumas normas de sustentabilidade e bem-estar animal, e é o menos cruel dos três, bem menos (nesse caso)… também, uma morte são dezenas de refeições… enfim, se fosse ética, pelos animais, eu não falaria sobre questões dietéticas que poderiam fazer as pessoas mudarem péssimos hábitos alimentares — e não estou apenas afirmando vagamente que carne vermelha é fator de risco para várias doenças, incluindo as que acometem o sistema digestório. Têm explicação e fontes, e até explicação sobre metodologia científica. São superficiais, claro, e que ótimo seria se usassem como provocação para aprofundar — vocês estão tão condicionados e sugestionados que a negação se confunde com a não leitura… falo uma coisa, imaginam outra… com problemas de interpretação (que pode ser inclusive eu me expressando mal) pelo menos algo é compreendidao. Ps.: Não tenho acesso às diretrizes das associações de gastroenterologia/coloproctologia, então, deixo as da Associação Brasileira de Diabetes, outra doença cheia de mitos que as pessoas se expõe a fatores de risco acreditando que eles são curas milagrosas para uma doença crônica: Prevenção do diabetes mellitus tipo 2 (…) Considerando que hábitos alimentares saudáveis devem ser incentivados, existem evidências de que alguns alimentos têm impacto positivo na prevenção do DM2. Alguns estudos sugerem que os cereais integrais podem ajudar a prevenir o DM2. A maior ingestão de nozes, frutas vermelhas, iogurte, café e chá está associada a risco reduzido de diabetes. Por sua vez, o alto consumo de carnes vermelhas e bebidas açucaradas relaciona-se a um risco aumentado de desenvolvimento de DM2. (…) Algumas fibras dietéticas podem atenuar a resposta à insulina e, assim, auxiliar na prevenção do DM2. Diversas evidências epidemiológicas apontam para esse efeito protetor da fibra e revelam que os efeitos benéficos são decorrentes, principalmente, da ingestão de fibras solúveis. As fibras consumidas atuam de maneira diversa no controle do diabetes. As solúveis apresentam efeitos benéficos na glicemia e no metabolismo dos lipídios, enquanto as insolúveis agem contribuindo para a saciedade e para o controle de peso. Além disso, ambas atuam na preservação da saúde intestinal. As fibras são encontradas nos vegetais, principalmente em folhas, talos, sementes e bagaços. As principais fontes alimentares são frutas, verduras, legumes, farelo de aveia e de cevada, semente de linhaça, além de leguminosas como feijão, ervilha, grão-de- -bico e lentilha.12 O consumo de três ou mais porções de cereais integrais é indicado para o alcance da recomendação (B). (…)